Resenha Histórica

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É uma União de Freguesias, do Concelho de Oeiras, na Grande Lisboa, com 13,53 km² de área e 58 149 habitantes (2011). Densidade: 4 297,8 hab/km². Estendendo-se da Barra à Gibalta, as Freguesias delimitam-se a sul pela parte mais atlântica do Estuário do Tejo, a leste pela freguesia de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/Dafundo e pela freguesia de Carnaxide e Queijas, a norte pela freguesia de Porto Salvo e pela freguesia de Barcarena e a oeste por Carcavelos (concelho de Cascais).

Foi constituída em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional de extinção de freguesias, integrando o território das antigas freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias.

A sede da Freguesia localiza-se na Rua da Fundição de Oeiras, edifício CMO – piso 0, tendo delegações em Paço de Arcos na Praceta Dionísio Matias–Edifício Mercado - 2770-051 Paço de Arcos e em Caxias na Rua Dr. Manuel Rodrigues - edifício do Mercado – 2760-048 Caxias de Arcos e no Mercado de Caxias.

Quando o concelho de Oeiras foi criado, a 7 de Junho de 1759 por ordem de El-Rei D. José I, estendia-se da Ribeira da Laje ao Rio Jamor. Tendo como seu Conde, Sebastião José de Carvalho e Melo, Ministro de D. José I, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal. Durante a segunda metade do século XVIII, Oeiras vive um período de forte dinamismo e desenvolvimento local, que até então era de características predominantemente rurais. A elevação à categoria de Vila e o estatuto ganho com o estabelecimento da residência oficial do Marquês de Pombal em Oeiras permitiram não só a criação de novas acessibilidades e infraestruturas, como também um aumento da população aristocrata na localidade. O território da margem direita da Ribeira da Lage, que inclui o que é hoje São Julião da Barra, Nova Oeiras e Carcavelos, foi a primeira expansão do concelho, realizada ainda pelo Marquês em 1764.

Já no século XIX, em 1835, foram estabelecidas as bases do novo sistema administrativo. A freguesia de São Julião da Barra resumia-se estritamente à antiga fortificação, o que lhe dava uma característica puramente militar. No decreto de 6 de Novembro de 1836, consta que a freguesia de São Julião da Barra tinha apenas 24 fogos e encontra-se separada da freguesia de Oeiras que nessa época tinha 850 fogos. Então, já em 1900, o Cardeal Patriarca decide anexar a freguesia de São Julião da Barra à freguesia de Nossa Senhora da Purificação de Oeiras.

Durante o século XX, durante o período de ditadura militar, a Freguesia de Nossa Senhora da Purificação de Oeiras desagrega-se.

Divide-se em freguesia de Paço de Arcos e freguesia de Oeiras e São Julião da Barra em 1926. No início do século XXI a freguesia de Paço de Arcos ainda se dividiu em Paço de Arcos e Caxias, divisão efémera que durou 12 anos (entre 2001 e 2013).

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